quinta-feira, setembro 29, 2005

Um post do Delfim

O currículo é uma viagem, não uma estação de paragem. É um olhar constante pelo que nos rodeia sem nunca deixarmos de ter presente o nosso objectivo ou ponto de chegada, mas esse ponto de chegada é um " interface " para outra aventura, outra nuance , ou seja, para uma reforma do currículo anterior. Assim Cultura não pode ser só uma interpretação popular de algo que é só para dotados mas também não pode ser uma técnica ou um conjunto definido de algo que é comum a todos. A Cultura é o espelho de um povo ( in Delfim Peixoto, Proposta de criação de Escola Superior de Teatro em Braga , 1986,) mas será que nos podemos ver nesse espelho?Realmente o currículo escolar não é igual em todo o lado defendendo eu que o currículo do Algarve não pode ser igual ao do Minho. Tem de haver algo comum, português, mas a riqueza deste currículo será ter também algumas diferenças de lugar e de vivência ( currículo aberto). Será que caminhamos para um currículo europeu para uma cultura global? Ou, por outro lado vamos criar um currículo português que pode incorporar o Espírito Europeu?

1 comentário:

Cândido M. Varela de Freitas disse...

Este é um bom pequeno texto para começarmos a discutir o que devemos entender sobre currículo. Faz sentido a metáfora do Delfim (o currículo é uma viagem)? Se a cultura é o espelho de um povo, que relações podemos estabelecer com o currículo? E a que povo nos referimos - o povo português, francês, europeu?
Aberto o debate, não deixem de dar a vossa opinião. Amanhã (dia 30) vamos começar a análise dos conceitos de currículo, cultura e competência cultural. Esta é uma boa preparação.