A comunidade educativa compõe-se pelos vários actores e agentes locais: escola, município, instituições e associações locais, ligados entre si por relações de parceria, de programas conjuntos, de protocolos de colaboração, contribuindo para a construção de um espaço educativo congruente que resulta da aplicação de uma determinada política educativa, com base num sistema educativo adequado. Este sistema educativo deve envolver uma «grande diversidade de actores e movimentos» (Fernandes, 2005, p.193) para que a acção educativa seja aberta «alargada e envolvente» (idem).
Neste contexto, a escola, partindo da unidade nacional do currículo, deve contemplar a diversidade cultural que um currículo deve assumir e, assim, privilegiar e caracterizar a diferença entre escolas, meios socias e culturais, respondendo a questões da seguinte natureza: quem somos? Para quem somos? Porque existimos? A quem nos dirigimos?
Bibliografia:
FERNANDES, A. Sousa. «Contextos da intervenção educativa local e a experiência dos municípios portugueses» em João Formosinho, António Sousa Fernandes, Joaquim Machado e Fernando Ilídio Ferreira, Administração da Educação. Lógicas burocráticas e lógicas de mediação, Porto: Edições Asa, 2005, pp. 193-221.
3 comentários:
Não há duvida que nestes últimos anos o poder central- Estado - tem sido atenuado com o reforço destas parcerias e o município tem assumido alguma coordenação e dinamização na política educativa do seu meio. É preciso continuar... muito há, ainda, para fazer neste sentido!
Ana, para responder à tua questão, penso que principalmente, é preciso a consciência de uma sensibilização, grande abertura, vontade de fazer, e cada um de nós pensar que a escola é a nossa realidade: é preciso desenvlovê-la. Aqui, não há bons, nem maus...como diz o Sérgio Godinho: «somos todos muito bons».
No que diz respeito ao poder político, - ainda de certa forma ligado com a nossa conversa anterior -, a construção de uma política educativa adequada, consistente, identificada com a realidade, é fundamental. Por outras palavras, o investimento na educação não pode ser, de forma alguma, subestimado. Penso que também aqui, parafraseando a Fórmula 1, «ainda estamos na volta de aquecimento».
Gostaria de ficar aqui contigo a discutir a questão, mas... tenho que ir trabalhar. Agora, tenho outra realidade...
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