A Escola e a Sociedade
Segundo N. Keddie*, “ o termo privação cultural tornou-se popular entre os pedagogos, especialmente psicólogos, para referir o complexo de variáveis supostamente responsáveis pelo atraso da criança na escola. Por consequência, o seu insucesso escolar tem origem na família, no meio pré-escolar, e não na natureza e organização da escola”.
Mais peremptório é Basil Bernstein** ao afirmar que “ se as crianças forem rotuladas como “culturalmente carenciadas”, segue-se que os pais são inadequados; as realizações espontâneas da sua cultura, as suas imagens e representações simbólicas são de valor e de significado reduzidos. Os professores têm expectativas mais baixas em relação às crianças, expectativas essas a que as crianças certamente corresponderão.”
Para Sara Delamont*** não há dúvida de que muitas das características de classe, raça, sexo, social…. São usadas constantemente pelos professores na construção e reforço de estereótipos . A Raça é crucial. A partir do momento em que os professores subestimam as aptidões dos alunos, eles não procuram ensiná-los ou esperar respostas de qualidade”
Estas teorias confirmam, como muitas outras, a influência que as expectativas dos professores têm na vida e resultados escolares dos alunos.
*N. Keddie, O Mito da Privação Cultural: Escola e Cultura, Análise Psicológica n.º 1, Julho de 1980, pp.119-120
**Basil Bernstein, A Educação não pode Compensar a Sociedade, in Sérgio Grácio e Stephen Stoer, Sociologia da Educação II ( antologia), p. 21.
***Sara Delamont, Interaction in the Classroom , Methuen, 1976, pp.55-57.
Segundo N. Keddie*, “ o termo privação cultural tornou-se popular entre os pedagogos, especialmente psicólogos, para referir o complexo de variáveis supostamente responsáveis pelo atraso da criança na escola. Por consequência, o seu insucesso escolar tem origem na família, no meio pré-escolar, e não na natureza e organização da escola”.
Mais peremptório é Basil Bernstein** ao afirmar que “ se as crianças forem rotuladas como “culturalmente carenciadas”, segue-se que os pais são inadequados; as realizações espontâneas da sua cultura, as suas imagens e representações simbólicas são de valor e de significado reduzidos. Os professores têm expectativas mais baixas em relação às crianças, expectativas essas a que as crianças certamente corresponderão.”
Para Sara Delamont*** não há dúvida de que muitas das características de classe, raça, sexo, social…. São usadas constantemente pelos professores na construção e reforço de estereótipos . A Raça é crucial. A partir do momento em que os professores subestimam as aptidões dos alunos, eles não procuram ensiná-los ou esperar respostas de qualidade”
Estas teorias confirmam, como muitas outras, a influência que as expectativas dos professores têm na vida e resultados escolares dos alunos.
*N. Keddie, O Mito da Privação Cultural: Escola e Cultura, Análise Psicológica n.º 1, Julho de 1980, pp.119-120
**Basil Bernstein, A Educação não pode Compensar a Sociedade, in Sérgio Grácio e Stephen Stoer, Sociologia da Educação II ( antologia), p. 21.
***Sara Delamont, Interaction in the Classroom , Methuen, 1976, pp.55-57.
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